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Três Tiros certeiros

08-02-2010 14:27

Três «tiros» certeiros afundaram a Naval

Foi com uma «bomba» de Tomás Costa, na sequência de um livre indirecto, que o FC Porto abriu caminho para bater a Naval 1.º Maio, em encontro da 18.ª jornada. Na fase final do jogo, seguiram-se mais dois «tiros» perfeitos, de Falcao e de Varela. Estava desmantelada a resistência da equipa figueirense, com os Dragões a assegurarem a aproximação ao topo da tabela e a manterem a tendência goleadora que já haviam registado frente ao Sporting (5-2), na terça-feira.



Porém, a história do encontro não se resume aos golos apontados. Foi, acima de tudo, uma partida em que os Dragões desenharam belos lances de ataque, mas em que muitos deles não resultaram em golo, como a sua beleza exigia. Tomemos três exemplos: logo aos sete minutos, uma excelente triangulação entre Belluschi, Fucile e Falcao terminou num cabeceamento deste último, um pouco por cima; aos 51, Álvaro Pereira combinou, Falcao amorteceu e Ruben Micael atirou ao lado; aos 66 minutos, o colectivo criou espaço para a enésima subida de Alvaro Pereira no corredor esquerdo, este serviu Ruben Micael, que, de primeira, voltou a falhar por centímetros.

O adversário foi pouco mais do que inofensivo, apesar de ser clara a vontade em tentar criar alguns embaraços ao Dragão. No entanto, logo aos dois minutos, a Naval percebia o que a esperava: Bruno Alves surgiu a efectuar um cruzamento (ou seja, aqui todos atacam e todos defendem) e Falcao chegou ligeiramente atrasado. Antes de Tomás Costa abrir o marcador, o capitão também já tinha obrigado Peiser a defesa apertada, num livre directo.

Durante alguns minutos, na segunda parte, chegou a pairar algum suspense no estádio: o FC Porto tentava, mas não alargava a vantagem; os figueirenses queriam «esticar» o seu jogo, mas não conseguiam. Contudo, numa jogada de «laboratório», aos 79 minutos, tudo se resolveu: livre de Tomás Costa, assistência nas alturas de Bruno Alves e toque final de Falcao. Estava feito o 14.º tento do colombiano no campeonato.

De fora da área, num remate forte e colocado, Varela ainda foi capaz de aumentar a expressão do marcador, aos 88 minutos. Nessa altura, já o essencial estava garantido. De resto, cumpriu-se a tradição: a Naval voltou a sair derrotada do Dragão, sem marcar qualquer golo, como em todas as anteriores cinco visitas.


FICHA DE JOGO

Liga 2009/10, 18.ª jornada
7 de Fevereiro de 2010
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 31.420 espectadores.

Árbitro: Hugo Miguel (AF Lisboa).
Assistentes: Pedro Garcia e Tiago Rocha.
Quarto árbitro: Diogo Santos.

FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves «cap» e Alvaro Pereira; Tomás Costa, Ruben Micael e Belluschi; Varela, Falcao e Mariano.
Substituições: Belluschi por Guarín (66m), Fucile por Miguel Lopes (83m) e Ruben Micael por Valeri (83m).
Não utilizados: Nuno, Maicon, Addy e Orlando Sá.
Treinador: Jesualdo Ferreira.

NAVAL: Peiser; Carlitos, Gomis, Diego Ângelo e Daniel Cruz; Lazaroni «cap», Godemeche e Alex Hauw; Davide, Bolívia e Camora.
Substituições: Davide por Fábio Júnior (46m), Alex Hauw por Giuliano (67m) e Bolívia por Michel Simplício (75m).
Não utilizados: Jorge Batista, João Real, Adriano e José Mário.
Treinador: Augusto Inácio.

Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Tomás Costa (38m), Falcao (79m) e Varela (88m).
Disciplina: cartão amarelo para Alex Hauw (26m), Falcao (61m), Daniel Cruz (68m) e Alvaro Pereira (78m)

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